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quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Movimento pela Consciência Negra relembra campanha DIGA NÃO AO RACISMO


O Movimento pela Consciência Negra em Floresta/PE, relembra o lançamento da Campanha #DIGANÃOAORACISMO, em 21 de março de 2018.

A campanha foi lançada à época motivada pelos relatos de fatos de racismo e preconceitos expressados no ambiente escolar dos alunos dos projetos mantidos pelo Instituto Cultural Raízes.

As pessoas foram estimuladas a gravar vídeos e publicar e no Instituto Cultural Raízes, realizou-se gravação da TV Raízes da Cultura com crianças, adolescentes e jovens componentes dos vários grupos culturais criados pela entidade. 

As gravações foram feitas de forma livre e participaram das mesmas, quem se dispõs a gravar.

Os vídeos se encontram disponíveis no canal RAÍZES CONSCIÊNCIA NEGRA, no youtube, os quais podem ser acessados na playlist CONTRA O RACISMO E O PRECONCEITO.
 
Um breve relato histórico
Juntamente com os povos indígenas, o povo negro tem sido historicamente vítima de preconceito e racismo e, quando se fala da cor da pele, a carga de racismo é ainda mais forte contra o povo negro.

O Brasil é o país com maior população negra, fora da África e, mesmo assim, por seu histórico social alicerçado no racismo e no preconceito, mata anualmente mais de 60 mil pessoas, resultado da violência social instalada, cujas principais vítimas são o povo pobre marginalizado e excluído, moradores de periferias e favelas.

Desses, a maior parte são jovens e mulheres, vítimas da violência praticada pelo crime organizado, pelo Estado e pela cultura do feminicídio. Absurdamente a maioria absoluta das vítimas são negros e indígenas.

Trata-se de um crime contra a humanidade, de extermínio de um povo por conta de sua condição social e da cor da pele.

Um agravante desse quadro é a crescente onda de intolerância, preconceito e racismo, expressados sobretudo nas redes sociais e em nosso cotidiano, inclusive em instituições "educacionais".

Se faz necessário promover uma constante e efetiva luta de resistência, que inclua diálogos, debates, reflexões históricas e ações afirmativas que se contraponham a essa onda desumana e absurda.

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